Nova Geração de Edifícios – Sistema Construtivo em Madeira Lamelada-Colada Cruzada


Objectivos
A construção com painéis maciços de madeira lamelada-colada cruzada constitui uma técnica recente mas já familiar a muitas empresas e projectistas em toda a Europa. Exemplos importantes encontram-se em Inglaterra, com a construção de vários Parques Escolares e de um edifício com 8 pisos no centro de Londres. Também no centro e sul da Europa podemos testemunhar a utilização deste sistema em edifícios de elevado padrão de desempenho.
A Sessão Técnica pretende contribuir para o esclarecimento das principais características de desempenho deste sistema construtivo, elucidando para os pontos enumerados no programa seguinte:


Programa
(1). Apresentação e Conceito
(2). Controlo de Qualidade. Durabilidade. Período de Vida Útil
(3). Conforto Térmico e Acústico
(4). Cálculo Estrutural e Pré-dimensionamento
(5). Comportamento Sísmico
(6). Resistência ao Fogo
(7). Pormenorização Construtiva
(8). Apresentação de Projectos – Parques Escolares, Moradias Unifamiliares, Edifícios Multifamiliares, Lares de Idosos, Hotéis, Reabilitação de Edifícios, Parques de Estacionamento, Pavilhões Industriais

Nota: A Tisem/Khl convida todos os participantes da Sessão Técnica para um welcome coffee, a decorrer entre as 18h00 e as 18h30, também na Casa da Música.

Para mais informações sobre o conceito, por favor consulte:
http://www.klhuk.com e http://www.tisem.pt


Certificação
Os formandos que frequentarem a totalidade da sessão técnica receberão um Certificado de Frequência da mesma.
Para efeitos de Admissão na Ordem dos Arquitectos, a presente sessão técnica equivale a 1 (um) crédito de “Formação Obrigatória em Matérias Opcionais de Arquitectura”.


Horário
18h30 às 20h30.

Duração
2 horas



Destinatários
Arquitectos e arquitectos-estagiários


Oradores

Emanuel Lopes (TISEM)
Luís Jorge (IPCB)


Local
Casa da Música_Sala de ensaio 1

Preço
Frequencia gratuita mediante inscrição obrigatória.


Data Limite Inscrição
14 Dezembro 2010

Nº Limite de Inscritos
100


POÇOS

A água de superfície e a agua subterrânea são os dois recursos para abastecimento de água.

A água subterrânea é usada há milénios pelo homem e encontra-se em praticamente todas as regiões do mundo alojada em poros, fendas e fissuras das rochas formando um reservatório natural de água potável e livre de impureza, contaminação bacteriológica e química. Estima-se que 97% da água potável do planeta esteja no subsolo. O aproveitamento destas águas é feito através da perfuração do solo num poço tubular profundo denominado Poço Artesiano.

Existem dois métodos básicos para a sua perfuração:
  • Pelo sistema rotativo - usado em solos sedimentos e rochas decompostas, sendo usado um fluido estabilizador para evitar desmoronamentos ou erosão das paredes.
  • Pelo sistema roto-percursivo - usado em rocha dura como o granito. Usa-se o ar comprimido, água e detergente neutro como fluido.

Tipos de poços
  • Poços em solo e sedimentos - perfurados através do método rotativo. Deve possuir diâmetros de parede mínimos de forma a acondicionar revestimentos, composto de filtros e tubos lisos, e pré-filtros. O pré-filtro é composto por um pedrisco seleccionado e instalado entre a parede do poço e tubulação de revestimento.  As entradas de água estão associadas às camadas mais permeáveis onde são instaladas as secções filtrantes.
  • Poços em rocha - São poços perfurados pelo sistema roto-percurssivo. A perfuração normalmente é feita em rochas duras e as entradas de água estão associadas a falhas, fracturas e fissuras pré-existentes e secundariamente em poros dos arenitos e conglomerados.
  • Poços mistos - Poços mistos agregam as características dos dois projectos anteriores.


Custos

Os custos envolvidos na construção de um poço tubular profundo são basicamente o os seguintes: taxa de mobilização e instalação do canteiro de obras, perfuração, revestimentos, testes de vazão, cimentação, análises bacteriológica e físico-química, desinfecção, equipamento de bombeamento e acessórios e, relatório hidrogeológico.

Alguns custos, como os relativos à perfuração e revestimentos devem ser entendidos como custos variáveis, pois dependem respectivamente da profundidade final do poço e da espessura da porção superficial do terreno (solo + manto de alteração) a ser estabilizada, cujas quantidades só podem ser definidas durante a execução da perfuração.

Da mesma forma, o conjunto moto-bomba e acessórios só poderão ser dimensionados após a execução do Teste de Vazão, onde serão definidos os parâmetros hidráulicos do poço como nível estático, nível dinâmico, vazão de exploração, rebaixamento e taxa de recuperação do aquífero.


Determinação do local de perfuração

A determinação do local de perfuração ou locação do poço tubular profundo é de responsabilidade do cliente, muito embora as empresas possa prestar assessoria através de seu corpo de Geólogos. Durante a locação do poço devem-se levar em consideração os seguintes aspectos: condições de acesso, dados sobre o uso actual e futuro da área da propriedade, disponibilidade de energia, distância do reservatório e necessidade de manutenções futuras.



Alguns métodos podem ser utilizados na locação do poço tubular profundo visando o sucesso e/ou a diminuição do risco geológico:

  • Método Geofísico - Métodos de locação baseados nos parâmetros físicos dos solos, dos sedimentos das rochas.
  • Caminhamento Eléctrico - Método baseado na aplicação de uma corrente no solo em malhas regulares e a recepção dessa corrente em sensores também dispostos nessa malha. Costuma ser eficiente até 100 metros de profundidade.
  • Magneto-Telúrico - Método baseado na aplicação de campos electromagnéticos com boa resolução até 500 metros de profundidade.
  • Método Geomorfológico - Método baseado na fisiologia do terreno quando é possível identificar através de interpretações estruturas acumuladoras ou impermeáveis.

ÁGUA DA CHUVA


Um recurso a não desperdiçar

A água da chuva faz parte da vida do ser humano desde sempre, e por toda a história da humanidade encontramos exemplos da sua captação e armazenamento para consumo. Afinal de contas a água era uma bênção dos Deuses. Hoje podemos considerar que continua a ser uma bênção mas que a rejeitamos de uma maneira geral, dadas as comodidades da vida moderna.

Uma das formas de reduzir o consumo de água, seja em espaços públicos ou particulares, passa por alimentar os sistemas de rega a partir de água da chuva armazenada.

Com a vantagem de evitar o recurso exclusivo à água da rede pública, esta opção permite também reduzir a produção de escoamentos superficiais, bem como eventuais descargas no sistema público de drenagem de águas pluviais.

Para que seja possível fazer o aproveitamento da água da chuva, é necessária uma superfície de recolha, que geralmente é a cobertura da habitação/edifício, e uma cisterna de armazenamento com os respectivos acessórios. Se for possível, deve-se cobrir a cisterna para minimizar as perdas por evaporação.

Outro mecanismo possível é a construção de um reservatório subterrâneo para o aproveitamento adicional de água da chuva recolhida em pavimentos que, apesar de acarretar custos de instalação mais elevados, tem a vantagem de não ocupar espaço acima do solo. Neste caso, será necessário instalar uma bomba para a elevação da água durante a rega.

Para o planeamento do projecto deve sempre contactar uma empresa especializada para que esta elabore um projecto que se adeqúe às suas necessidades.

Exemplo de sistema de aproveitamento de águas pluviais

O potencial de redução desta medida é variável, dependendo sobretudo da área a regar e das necessidades das espécies plantadas, podendo atingir 100% se a água de rega da rede pública for totalmente substituída por água da chuva.

Fontes:
Guia Técnico 08 do IRAR/ERSAR (2006)
Programa Nacional para o Uso Eficiente da Água (2001)


Critérios técnicos para a execução de sistemas de aproveitamento de água pluvial (SAAP)

Para assegurar a qualidade dos sistemas de aproveitamento de água pluvial nas coberturas de edifícios, para fins não potáveis, criou-se em Portugal, à semelhança de outros países, uma Especificação Técnica ANQIP (ETA) que estabelece critérios técnicos para a execução destes sistemas (ETA 0701).

Esta Especificação Técnica é de cumprimento voluntário, pois foi criada pela Associação Nacional para a Qualidade nas Instalações Prediais (ANQIP) que é uma Organização Não Governamental (ONG)


Para garantir as condições ideais ao nível técnico e ao de saúde pública o SAAP deverá ser certificado de acordo com a ETA 0702. Para obtenção desta certificação a ANQIP terá de fazer uma apreciação prévia do projecto e realizar vistorias à obra. A certificação dos instaladores também terá de ser assegurada.

AEROGERADORES

Sem dúvida uma excelente (e limpa) forma de produzir energia é a captação da energia do vento através de aeorogeradores.

A primeira imagem que nos ocorre quando falamos de energia eólica são os grandes aerogeradores instalados por todo o mundo, mas existem aerogeradores em versão mini que podem ser um óptimo complemento no gasto de energia eléctrica de uma casa.

A História do uso da energia do vento é antiga e conhecida de todos, sendo os moinhos de vento um exemplo comum.
Na década de 70 a falta de petróleo levou a um surgimento, ou ressurgimento, do interesse nas energias alternativas abrindo caminho para o reaparecimento dos moinhos de vento para a produção de energia.

Os aerogeradores têm várias formas e funcionam através do movimento das pás da turbina que são atadas a um cubo da roda que é montado num cabo giratório. O cabo atravessa uma caixa de transmissão de engrenagem onde a velocidade é aumentada. A transmissão é atada a um cabo de alta velocidade que move um gerador que faz electricidade.

Em caso de velocidade muito elevadas do vento, os aerogeradores possuem um travão que os impede de girar demasiado depressa danificando o próprio aerogerador.

A falta de vento pode ser colmatada através do uso de outras fontes como a captação de energia solar e o uso da corrente eléctrica da rede.

Para um funcionamento eficaz o vento deverá soprar acima dos 10 Km/h de forma a que as turbinas girem suficientemente rápido para a produção de electricidade. A produção de energia varia normalmente entre os 400 watts e os 20 kw, dependendo do modelo.
Um sistema eólico pode ser utilizado em três aplicações distintas: sistemas isolados, sistemas híbridos e sistemas interligados à rede.
Os sistemas isolados de pequeno porte, em geral, utilizam alguma forma de armazenamento de energia. Este armazenamento pode ser feito através de baterias ou na forma de energia potencial gravitacional com a finalidade de armazenar a água bombeada em reservatórios elevados para posterior utilização. Alguns sistemas isolados não necessitam de armazenamento, como no caso dos sistemas para irrigação onde toda a água bombeada é directamente consumida.

Os sistemas híbridos são aqueles que apresentam mais de uma fonte de energia como, por exemplo, turbinas eólicas, geradores Diesel, módulos fotovoltaicos, entre outras. A utilização de várias formas de geração de energia eléctrica aumenta a complexidade do sistema e exige a optimização do uso de cada uma das fontes. Nesses casos, é necessário realizar um controle de todas as fontes para que haja máxima eficiência e optimização dos fluxos energéticos na entrega da energia para o usuário. Em geral, os sistemas híbridos são empregados em sistemas de médio porte destinados a atender um número maior de usuários. Por trabalhar com cargas em corrente alternada, o sistema híbrido também necessita de um inversor. Devido à grande complexidade de arranjos e multiplicidade de opções, a forma de optimização do sistema torna-se um estudo particular a cada caso.

Os sistemas interligados à rede não necessitam de sistemas de armazenamento de energia pois toda a geração é entregue directamente à rede eléctrica. Estes sistemas representam uma fonte complementar ao sistema eléctrico de grande porte ao qual estão interligados.  Os sistemas eólicos interligados à rede apresentam as vantagens inerentes aos sistemas de geração distribuída tais como: a redução de perdas, o custo evitado de expansão de rede e a geração na hora de ponta quando o regime dos ventos coincide com o pico da curva de carga.


Estão disponíveis turbinas de energia eólica em pequena escala que medem aproximadamente 2m em diâmetro e produzem 900 watts. As unidades são mínimas, por exemplo, 16 quilogramas, permitindo uma resposta rápida a rajadas típicas em locais urbanos e montagem fácil muito como uma antena de televisão. Consta que são inaudíveis até a alguns metros abaixo da turbina. A frenagem dinâmica regula a velocidade ao deitar fora a energia de excesso, para que a turbina continue a produzir electricidade até em altos ventos. O travão resistor dinâmico pode ser instalado dentro do edifício para fornecer calor (durante os altos ventos quando mais calor é perdido pelo edifício, enquanto também é produzido mais calor pelo travão resistor). A posição proximal torna prática a distribuição de energia a voltagem baixa (12 volts, semelhante). Um benefício adicional é que os proprietários ficam mais conscientes do consumo de electricidade, possivelmente reduzindo o seu consumo até ao nível médio que a turbina pode produzir.


Quais são os Benefícios?
  • A melhoria da qualidade do ar.
  • Preservação de recursos.
  • Compativel com outras fontes de energia.
  • Não produz emissões perigosas ou resíduos sólidos perigosos.
  • Renovável, fiável e eficiente
  • Económico

Projecto Casa - Arquitectura e Design










Nome: Projecto Casa
Local: Exponor - Matosinhos
Data: 25 a 28 Novembro
Site: www.projectocasa.exponor.pt/


APRESENTAÇÃO

PROJECTO CASA
Uma feira de e para Arquitectos e Designers



O «Projecto Casa – Evento de Arquitectura e Design» é um certame distinto de todos os outros que se realizam neste sector, desde já graças ao envolvimento da Secção Regional do Norte (SRN) da Ordem dos Arquitectos (OA). Esta parceria irá traduzir-se mais uma vez na criação de um espaço de exposição composto exclusivamente por gabinetes de arquitectura, onde participarão dezenas de profissionais. Denominado «Procura Arquitecto?», surge com o objectivo de aproximar a arquitectura do público em geral, possibilitando a divulgação e a promoção dos seus serviços.

Este certame, que se realiza em Novembro de 2010, de características bienais, tem como temas centrais a reabilitação urbana, a arquitectura e o design.

Desta forma, a requalificação dos edifícios e o regresso por parte das pessoas ao centro da cidade do Porto estará em realce.

O principal objectivo do Projecto casa é a de se afirmar como um evento distinto, impar, singular, que aposta na qualidade e na excelência.


Os promotores serão incentivados a apresentarem as suas propostas relacionando-as com as novas tendências do design e da arquitectura, com produtos arrojados, quebrando conceitos tradicionais de espaços.

O principal objectivo será a do visitante renovar o seu modo de viver e se relacionar com o design e a arquitectura.

Apesar do sector da construção se encontrar num período de contenção, o Projecto Casa visa apresentar opções viáveis para as empresas, uma vez que o segmento da reabilitação urbana não atinge os 4% no total da actividade, muito aquém dos elevados índices de reabilitação verificados na Europa.

Alguns dados sobre a feira

• 20.000 visitantes
• Público exigente e com poder de compra
• Elevada visitação por parte de um público profissional, nomeadamente arquitectos, designers, engenheiros e eecoradores.

O que torna este evento distinto?

• Envolvimento da Ordem dos Arquitectos;
• Criação de um espaço de exposição composto exclusivamente por gabinetes de arquitectura (50 gabinetes de arquitectos) e designers;
• Feira que se distingue pelo design, excelência e elegância;
• Aposta na requalificação e redecoração;
• Expositores seleccionados e que se distinguem pelo design, inovação e qualidade;
• Premiamos os expositores que apostem numa apresentação adequada ao target que nos visita e que realizem eventos paralelos de interesse para a feira, com um desconto de 10% sobre o valor da área;
• Actividades culturais em paralelo.

Temas e Iniciativas de 2010

• Arquitectura e Design
• Reabilitação e reconstrução
• Movimento Retro Vintage Design

SERVIÇOS COMPLEMENTARES



Arquitectura:

www.manuelribeiroarchitect.org - Funcionalidade, vanguarda e modernismo



Artigos para o Lar:

www.globalconfort.pt - Aspiração central, piso radiante eléctrico, robot aspirador

www.aspilusa.pt - Aspiração Central, Aquecimento por Piso Radiante Eléctrico



Decoração e Design:

www.lxdesigninteriores.com - Arquitectura de Interiores & Decoração



Materiais de Construção:

www.masterblock.pt - Materiais de Isolamento Térmico

www.tisem.pt - Tecnologia, Inovação, Sustentabilidade em Estruturas de Madeira



Paineis Fotovoltaicos:

www.energia-solar-renovavel.com - CCBS Energia



Segurança:

www.kontrolzone.com - CCTV, Videovigilância, Alarmes



Transportes e Mudanças:

www.removalstoportugal.com - Empresas de Mudanças Nacionais e Internacionais



Serviços:

www.pinturas-casas-madeira.blogspot.com - MG Pinturas



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